Os pisos na Idade Média eram desprovidos dos confortos luxuosos do carpete ou do porcelanato. Em vez disso, o chão era coberto de trançados de junco que iam de uma parede à outra. Então, no que era essencialmente um chão de terra batida, uma camada de grama seca, tipo feno cortado, misturada com um pouco de argila, cobria a superfície. Às vezes, as pessoas também usavam esteiras de palha trançada. Os juncos foram substituídos de tempos em tempos, o que poderia ter sido uma coisa boa, mas a velha camada de terra batida abaixo abrigava todo tipo de bactéria.
As pessoas tinham rotinas de limpeza para manter o chão fresco, adicionando flores ou ervas de cheiro agradável aos juncos formados pela palha. Mas, espreitando por baixo, existiam baratinhas, larvas, pulgas, piolhos e outros tipos de insetos. Todos sabemos que foram pulgas que transmitiram a peste negra aos humanos, através de uma bactéria existente em ratos.
Saúde dental na idade média
Na Idade Média, ninguém estava nem perto dos tratamentos odontológicos de hoje em dia. Dores de dente causadas pela cárie eram tratadas pelo barbeiro local, que usava suas ferramentas para arrancar o dente podre, sem as anestesias modernas de hoje, talvez algumas ervas ou qualquer outro anestésico natural que ocorresse na região. As pessoas tentavam o melhor que podiam nessa época de pouca ciência.
Para manter os dentes brancos e limpos e ficar longe do temido barbeiro, a prática comum era limpar os dentes com um pano de lã áspera. E, há evidências de que foram criados creme dental e enxaguatórios bucais na época. Como se vê, as pessoas na Idade Média se preocupavam com dentes brancos e algumas tinham hálito fresco também! Mastigar hortelã ou cravo era comum para esse fim.
Talheres
Outra ferramenta que a gente, do século 21, nem imagina que um dia foi novidade é o humilde garfo. Na Idade Média, os garfos eram desprezados. Os camponeses europeus usavam as mãos, enquanto a realeza era auxiliada por colheres e facas feitas de metais preciosos. No entanto, mesmo a realeza comia com as mãos. Em um casamento para a sobrinha de um imperador bizantino em 1004, a noiva foi condenada a usar um garfo.
Apesar dos estereótipos como "o campesinato imundo", essas pessoas seguiram códigos de etiqueta que incluíam lavar-se de manhã, e antes e depois das refeições. A realeza também seguiu as diretrizes de etiqueta, como, não limpar os dentes com a ponta da faca.
Sujeira no chão
Os pisos na Idade Média eram desprovidos dos confortos luxuosos do carpete ou do porcelanato. Em vez disso, o chão era coberto de trançados de junco que iam de uma parede à outra. Então, no que era essencialmente um chão de terra batida, uma camada de grama seca, tipo feno cortado, misturada com um pouco de argila, cobria a superfície. Às vezes, as pessoas também usavam esteiras de palha trançada. Os juncos foram substituídos de tempos em tempos, o que poderia ter sido uma coisa boa, mas a velha camada de terra batida abaixo abrigava todo tipo de bactéria.
As pessoas tinham rotinas de limpeza para manter o chão fresco, adicionando flores ou ervas de cheiro agradável aos juncos formados pela palha. Mas, espreitando por baixo, existiam baratinhas, larvas, pulgas, piolhos e outros tipos de insetos. Todos sabemos que foram pulgas que transmitiram a peste negra aos humanos, através de uma bactéria existente em ratos.
Como era tomar banho na Idade Média
Alguns monges só podiam tomar um banho por ano, enquanto os reis banhavam-se frequentemente em banheiras pessoais cheias de água quente e aromas de flores e ervas frescas como camomila, malva ou manjericão. O camponês comum teria adorado tal luxo, mas eles foram relegados a casas de banho públicas que alguns líderes da igreja proibiam, pensando que a nudez em grupo leva ao sexo fora do casamento cristão. Eles tinham razão; alguns balneários eram meras frentes de bordéis. Mas os balneários medievais eram populares, alguns oferecendo uma refeição com o banho quente.
As pessoas gostavam de tomar banho pelo menos uma vez por semana. Após a Peste Negra, as casas de banho entraram em declínio. Erasmus explicou em 1526: “Vinte e cinco anos atrás, nada estava mais na moda em Brabant do que os banhos públicos. Hoje não há nenhum, a nova praga nos ensinou a evitá-los”.
Cirurgia medieval era muitas vezes fatal
Hospitais na Idade das Trevas eram reservados para os mais doentes ou moribundos. Não havia medicina preventina como é hoje em dia, e boa parte dos hospitais englobava pacientes psiquiátricos, cegos, desabrigados, ou pessoas com algumas necessidades especiais. Era melhor ficar em casa do que permanecer tempo demais nos hospitais dessa época. Se uma cirurgia fosse necessária, as pessoas usavam instrumentos rudimentares, muitas vezes aconteciam no barbeiro (ou nos fundos do açougueiro!). A maioria era para tentar aliviar doenças como úlceras, pedras nos rins e cataratas oculares.
Olha essa curiosidade, os bastões listrados característicos das fachadas de barbearias representam a cor do sangue e o branco das ataduras características da cirurgia medieval. Novamente, não eram utilizados anestésicos e os instrumentos não eram esterilizados como hoje em dia. Ferramentas não esterilizadas causavam infecções fatais.
Você nunca vai adivinhar para que eles usavam a urina
Ao longo da história, a urina tem desempenhado um papel surpreendentemente versátil nas práticas de limpeza. Devido ao seu alto nível de pH e teor de amônia, este fluido corporal tem sido usado como agente de limpeza desde a Roma antiga. De fato, a aristocracia afluente chegou ao ponto de empregar a urina como esfoliante facial, aplicando-a diretamente em sua pele. Foi considerado comparável à soda cáustica, uma substância alcalina para fins gerais de limpeza.
Até mesmo a limpeza de feridas já envolveu o uso de urina em alguma época. No entanto, sua aplicação mais comum foi para lavanderia, onde serviu como um tira-manchas da antiguidade. Sabonete medieval muitas vezes apresentava ingredientes como gordura, cinzas, lixívia, uvas verdes e um pouco de urina.
Barbear não era comum na Idade Média
Sem espelhos e lâminas afiadas, a maioria dos camponeses não se barbeava. Alguns eram barbeados uma vez por semana no barbeiro da vila, embora isso não fosse de graça, e os camponeses vivessem na pobreza. Além disso, as barbas eram tendência na Idade Média. Um rosto cheio, é claro, o cabelo era um sinal de virilidade. Fazer a barba era muito inconveniente. Os espelhos eram feitos de metal polido ou vidro enegrecido, o que não era propício para barbear detalhes. Talvez essa seja uma das razões pelas quais os monges se barbeariam, eles tinham muito tempo.
A modernidade desafia tudo. Agora que as barbas estão de volta à moda, um estudo de 2016 descobriu que os homens de cara limpa têm três vezes mais chances de abrigar as bactérias nocivas Staphylococcus aureus, resistentes à meticilina, em suas bochechas do que os homens barbudos. Até sugere que a nova penicilina pode ser feita de bactérias existentes da barba!
A maioria dos europeus dormia mal na idade média
Os membros da aristocracia rica possuíam camas esplêndidas com capas protetoras recheadas com penas e cobertas com lençóis finos. Os donos de terras também dormiam em paz. Os camponeses não conheciam tal indulgência. Lembra do piso feito de palha e infestado por pragas? A roupa de cama também era feita de palha, empilhada em um colchão, que às vezes era tecido firmemente em uma cama. Nem todas as camas eram planas. Os plebeus medievais geralmente dormiam em uma cama inclinada, como uma poltrona reclinável.
Parece desconfortável o suficiente, mas o colchão - que era trocado e substituído anualmente - tinha pulgas, piolhos e percevejos. Coberturas de pele e roupas de cama de penas, embora quentes, também atraíram pragas parasitárias.
Os Garderobes que não serviam para guardar roupas
Nos castelos medievais da Europa, pequenos cômodos com paredes de alvenaria salientes eram chamados de Garderobes, um equivalente francês para a palavra "wardrobe", que significa "guarda-roupa" em inglês. Às vezes, esses closets antigos eram usados como banheiros. A salinha se projetava das paredes do castelo para que os dejetos feitos na cadeirinha do garderobe pudessem cair através de um buraco no fosso lá embaixo. Dependendo do tamanho da ocupação do castelo, os fossos poderiam desenvolver um mau cheiro.
Os sistemas públicos de esgoto não eram uma realidade na Idade Média. Na verdade, ainda não existiam na Europa. Quando o Império Romano caiu, o mesmo aconteceu com os aquedutos, sistemas de esgoto e saneamento básico que eles desenvolveram. De fato, levou séculos para as cidades e vilas medievais fazerem a transição para sistemas de saneamento urbano em funcionamento, e isso não aconteceu até o Iluminismo.
Uma espiada dentro de um Garderobe
Vamos dar uma olhada mais de perto na latrina de Garderobe, um pedacinho fascinante da história. Este design de banheiro peculiar é bastante intrigante. Em vez de uma descarga, existe um buraco, levando o cocô diretamente à fossa mais próxima. Surpreendentemente, o excremento acumulado desempenhou um papel vital na dissuasão de invasões inimigas, um aspecto muitas vezes negligenciado da estratégia de defesa militar de um fosso medieval.
Curiosamente, os mosteiros tinham banheiros de aparência semelhante, embora o número de buracos de penico geralmente não excedesse 45. Por outro lado, os plebeus compartilhavam latrinas públicas, sem qualquer privacidade. Essas instalações públicas eram regularmente esvaziadas em uma fossa maior, ocasionalmente reaproveitadas como fertilizante para necessidades agrícolas.
O famoso penico
Além dos banheiros públicos, as pessoas usavam penicos dentro de suas casas, geralmente armazenados embaixo da cama. É um fato repugnante, mas verdadeiro, que o conteúdo desses penicos eram jogados pelas janelas, caindo na beira das ruas.
Se alguém quiser usar durante a noite, os excrementos malcheirosos permaneciam embaixo da cama para serem jogados de manhã. Gosta de fazer caminhadas pela manhã? Cuidado! Na época medieval, os transeuntes que passavam por baixo de prédios altos tinham que ficar sempre de olho. O papel higiênico ainda não havia sido inventado, então musgo seco, folhas de plantas, palha ou um pano molhado faziam o truque.
Na idade média, prometiam cura para a calvície
Boas notícias, certo? Aqui está a cura: “Pegue gordura de urso [ou seja, mate um urso num tempo que ainda não existia arma de fogo], um pequeno número de cinzas de palha de trigo, misture isso e espalhe por toda a cabeça.” Essa afirmação é de acordo com Hildegarda, que foi uma monja beneditina, teóloga, compositora, médica informal, poetisa, dramaturga e escritora alemã, que passou seus dias no Mosteiro de Rupertsberg na cidade de Bingen am Rhein. Outro tratamento incluía misturar excrementos de frango ou pombo com cinzas e lixívia e esfregá-lo na mancha calva.
Na Idade Média, embora a vaidade fizesse um homem preferir belae madeixas à uma cabeça de ovo, um pouco de calvície representava virilidade, desde que o homem tivesse uma barba grossa. Um homem sem uma barba densa, mas com abundância de cabelos na cabeça, era considerado fraco. Beard power!
Sangria: a cura de tudo
Seja grato que os médicos modernos não vão tentar curar a sua doença colocando sanguessugas na sua pele. Além de aplicar sanguessugas ou vermes para extrair sangue do paciente, abrir uma veia diretamente com uma incisão para aliviar o excesso de sangue no corpo também era praticado no período medieval.
Se esses métodos falhassem, os médicos poderiam tentar amuletos, totems ou simpatias, que fazem sentido quando você sabe que a igreja cristã acreditava que o pecado era responsável por doenças.
Trepanação: a lobotomia medieval
Trepanação é uma forma bárbara de tratamento médico da Idade Média. Com a intenção de curar doenças mentais, enxaquecas, epilepsia e outras doenças cerebrais, alguns pacientes sobreviveram à chamada "cura". O procedimento implicava perfurar a lateral do crânio do paciente, sem anestesia, para expor a membrana externa do cérebro.
Como a forma mais antiga de cirurgia conhecida, anterior aos medievalistas por milhares de anos, pensava-se que aliviava a pressão no cérebro para que “os gases ruins e o ar pudessem sair e evaporar”.
Seu trono real
O penico acolchoado do rei era cuidado por um servo leal. Conhecido como “O Assistente de Banquinho do Rei”, a posição cobiçada exigia mover o penico-trono de um lugar para outro para que pudesse estar à disposição constante do rei. Os deveres também incluíam limpar o rei sempre que precisasse de ajuda ao se aliviar, pois as roupas eram pesadas. Toalhas, água e um vaso estavam sempre à mão.
O guardião do banquinho era um dos confidentes mais próximos do rei, altamente compensado e geralmente filho de nobres. Era como um estagiário nos dias de hoje. Seus deveres insalubres no começo, muitas vezes levavam a cargos mais altos no futuro. O penico foi inventado para o rei Henrique VIII e não foi abolido até 1901 pelo rei Eduardo VII.
A cama baldaquim foi inventada na Idade Média
As primeiras camas com cortinas ao seu redor e uma estrutura de madeira, ou com cortinas que se suspendem do teto, foram inventadas nessa época. As cortinas servem para maior privacidade e para os meses de inverno. No século XV, as camas de quatro postes eram cobiçadas e as cortinas, às vezes bordadas de finos panos, e muito caras. Sabemos que elas eram valiosas porque os ricos proprietários de terras muitas vezes incluíam essas camas em seus testamentos.
Como os telhados eram de palha, presume-se que as camas de dossel serviam a um propósito adicional que era proteger o dorminhoco dos insetos perigosos, como barbeiros, eventuais goteiras e até excrementos de pragas.
Piolhos prosperaram na Idade das Trevas
Os piolhos eram tão prevalentes e tão onipresentes nos tempos medievais que as pessoas não conseguiam escapar. O que eles chamavam de “vermes com pés” faziam parte da vida, tanto que os especialistas médicos acreditavam que piolhos e outros parasitas eram produzidos pelo corpo em determinados momentos. Os piolhos estavam em toda parte, não apenas no cabelo. Algumas pessoas tinham piolhos andando em volta dos seus olhos.
Longe de piolhos que só afligem o campesinato, o Papa Clemente V foi relatado como tendo uma cavidade em seu dente, onde um piolho foi encontrado. A cabeça do rei Henrique IV foi encontrada se contorcendo com piolhos por Adam de Usk, que o coroou em 1399.
A Peste Negra surgiu na idade média
O período medieval foi marcado por epidemias, pragas e doenças, mas nenhuma foi tão impiedosa quanto a Peste Bubônica, ou o que chamamos popularmente de Peste Negra. Entre 1328 e 1351, ela foi espalhada pelas rotas comerciais, eliminando 50% da população da Europa, matando por volta de 200 milhões de pessoas. Isso equivale a toda a população dos EUA em 1967. A expectativa de vida despencou para os 17 anos.
A pandemia de peste bubônica trouxe sintomas que incluíram febre alta, delírio, vômitos, sangramento nos pulmões e, mais notavelmente, inchaço doloroso nos gânglios linfáticos. Os dolorosos furúnculos inchados no pescoço ficavam vermelhos e, eventualmente, furúnculos pretos escorrendo com pus e sangue se formavam. Daí veio o nome. Foi transmitido por pulgas para humanos, através de uma bactéria disseminada pelos ratos.
Quando chovia, a cidade cheirava mal
Como os primeiros sistemas municipais de esgoto não foram construídos até por volta de 1840, a remoção de resíduos de excrementos humanos e animais nas cidades medievais era uma bagunça. Como dissemos antes, era praticamente inexistente. Claro, os castelos tinham fossos, outros jogavam em rios, como o Tâmisa, mas os camponeses nos campos despejavam seus penicos na beira da estrada.
Por mais nojento que fosse, se tivesse uma chuva forte, a coisa piorava. Ruas de terra e paralelepípedos se tornavam rios de mijo e muito mais, lavando o fedor imundo pela cidade.
O Fedor do Rio Tâmisa
Em toda a Inglaterra medieval, poucos lugares eram tão rançosos e fedorentos quanto as margens do Tâmisa perto da “Ponte do Açougueiro”. Os açougueiros da época levavam pacotes de ossos, restos e carcaças para a ponte e despejavam direto no rio. As entranhas dos animais, as partes mal-cheirosas e doentes e litros de sangue encheram os arredores da ponte.
Documentos históricos mostram que essa prática aconteceu por mais de dezenas de anos. Queixas da população em 1369 tiveram pouco efeito, e uma lei contra esta prática não mudou nada. O fedor de carne podre fez com que ninguém pudesse viver na região. No entanto, não só os açougueiros sujavam as águas do Tâmisa, todos os ingleses nas proximidades despejavam esgoto e resíduos no rio.
Surtos de doenças, como cólera e febre tifóide, eram ocorrências comuns. Então, antes de mergulhar no fascinante mundo do Velho Oeste, lembre-se de que, por trás do glamour de Hollywood, a vida era marcada por condições sanitárias desafiadoras e pela constante ameaça de doenças.
O cuspidor do bar
No Velho Oeste, os bares locais, ou saloons, eram centros movimentados onde as pessoas se reuniam para beber, jogar e, às vezes, até brigar! Mascar tabaco era um hábito comum entre muitos cowboys, resultando em grandes quantidades de cuspe. Embora alguns indivíduos impressionantes pudessem apontar com precisão para o balde no canto de uma distância considerável, muitos erravam.
Na verdade, alguns não se incomodavam em usar o balde, cuspindo no chão mesmo, que já estava coberto de serragem. Consequentemente, esses bares se tornaram criadouros para uma infinidade de doenças na época. A situação tornou-se tão insalubre que certos estabelecimentos proibiram cuspir, inventaram multas ou até mesmo prisão como punição.
Camas públicas no velho oeste
No entanto, usar essas camas vem com riscos pessoais. Semelhante aos seus antecessores medievais, as camas no Velho Oeste eram frequentemente construídas de palha e acumulavam sujeira. Os piolhos, conhecidos como "esquilos das costuras", eram um problema persistente, infestando camas públicas que raramente eram limpas ou trocadas. Os percevejos eram outro problema prevalente, prosperando nessas condições anti-higiênicas.
Além disso, mosquitos e moscas representavam constantes incômodos e riscos à saúde. Como as cidades eram frequentemente situadas perto de córregos, casas construídas com recursos limitados tornaram-se suscetíveis a infestações de larvas de mosquitos, comprometendo ainda mais as já precárias condições de vida da época.
Cowboys tinham sabão, mas não o usavam muito
Os nativos americanos foram surpreendidos pela falta de higiene dos cowboys. Cowboys foram surpreendidos pelo cabelo limpo e brilhante das mulheres mexicanas. Um cowboy ficou tão impressionado que documentou os detalhes sobre como as mulheres nativas lavavam o cabelo com sabão, uma espécie de xampu que ele descreveu como sendo colhido da raiz da planta Yucca.
Cowboys raramente tomavam banho. Eles poderiam passar um inverno inteiro sem tomar banho, mesmo interagindo com animais. Mensalmente, eles podiam dar um mergulho no riacho para se limpar. Eles não estavam preocupados com o odor corporal; era apenas aceito como parte da vida.
Higiene das mulheres no velho-oeste
As mulheres, por sua vez, tomavam banho a cada duas semanas e lavavam os rostos diariamente. O sabão que tinham era feito de gordura animal, e seus ingredientes não eram tão suaves para a pele, mas era tudo o que eles tinham. Também era difícil cuidaro do cabelo para os padrões de hoje em dia, então as mulheres limpavam o cabelo apenas uma vez por mês. Shampoo não estava disponível até os anos 1920.
Era elegante nesta época para as mulheres que conseguissem se manter limpas e bonitas. Chapéus, luvas, guarda-sóis e mangas compridas ajudavam a proteger sua pele. Algumas mulheres nesta época branqueavam sua pele com pó alvejante feito de substâncias tóxicas, mas as mulheres cowgirls consideravam sorte conseguir manter sua pele protegida do sol.
A água era escassa
A escassez de oportunidades de banho no Velho Oeste pode ser atribuída em parte à escassez de água. A água era um recurso precioso na região, sendo indisponível para muita gente. Algumas famílias recorreram ao racionamento de uma única banheira de água para banhos semanais, com cada membro se revezando e compartilhando a água do banho progressivamente mais suja. Para agravar o problema, a água disponível nem sempre era segura para beber.
Os riachos e córregos poderiam facilmente ser contaminados por latrinas rio acima, enquanto os estoques de água da chuva eram suscetíveis à poluição por poeira, larvas de mosquitos diversos ou banhos de lagartos que deixavam dejetos. Água parada, um terreno fértil para mosquitos era quase inevitavelmente estragada pela presença de larvas. Na paisagem árida e empoeirada do Oeste Selvagem, a escassez de água e a qualidade comprometida tornaram a manutenção da higiene pessoal um desafio contínuo.
O lugar mais empoeirado do mundo
O oeste americano era um lugar empoeirado, mas cavalos, carruagens e pessoas realmente "levantavam a poeira" para níveis insuportáveis. Além disso, tempestades de poeira surgiam a qualquer momento, e nuvens de poeira e ventos fortes chicoteavam a sujeira empoeirada nas casas das pessoas e ameaçavam a vida dos colonos e do gado.
Sarah Raymond Herndon, uma garota do Missouri que viajou para o território de Montana em 1860, escreveu: “Oh, a poeira, a poeira; é terrível. Eu nunca vi tanta poeira na vida; parece estar quase na altura dos joelhos em alguns lugares”. Ela continuou: “Quando paramos, os rostos dos meninos eram como uma visão; eles estavam cobertos com toda a poeira que poderia grudar na sua pele suja [...] sua aparência era assustadora”.
Um buraco no chão
As pessoas que viviam no velho oeste, um território selvagem, tinham que se virar. Em vez de um banheiro, o povo da fronteira se contentou com qualquer espaço fechado que permitisse ficar agachado em cima de um buraco no chão. Uma vez que o buraco se enchia de excrementos, a casa exterior era simplesmente movida para o lado, em cima de um novo buraco.
Vários buracos eram preenchidos, até que uma nova "casinha" fosse construída. Você pode imaginar o fedor e o enxame de moscas. Papel higiênico era outro problema. Para limpar o traseiro, folhas, grama e espigas de milho podem ser usadas para limpar. Os riscos incluíam sentar-se em uma aranha, talvez uma viúva negra.
Os usos surpreendentes do uísque
Cowboys eram conhecidos por beber muito, seja com outras pessoas no bar ou de seu estoque de uísque em casa, era um passatempo popular. No entanto, o uísque também foi usado como desinfetante e analgésico. Um dos usos mais surpreendentes foi como uma espécie de shampoo improvisado. Uísque, óleo de rícino e lavanda para perfumar eram misturados, aplicados ao cabelo e depois enxaguados com água da chuva.
Algumas senhoras penteavam bem os cabelos e enrolavam as madeixas, envolvendo tranças em panos ou com alfinetes, também para modelar os cabelos na hora de dormir. Outro método exigia o aquecimento de pinças de metal no fogão e o enrolamento do cabelo em cachos, um método semelhante ao uso de chapinhas hoje em dia.
No velho oeste as mulheres eram mais limpas que os homens
Talvez seja porque elas ficavam mais tempo em casa, ou talvez a limpeza fosse mais importante para as mulheres. De qualquer forma, as mulheres tinham muitos recursos para higiene e beleza em geral. Cowboys e soldados eram obrigados a ficar fora de casa por longos períodos. As mulheres cuidavam de toda a propriedade. Se uma mulher fosse esperta e tivesse um pouco de sorte, ela teria sabão para lavar o cabelo e manter sua casa limpa.
Sarah Raymond Herndon, a mulher pioneira que escreveu sobre sua experiência cruzando as planícies áridas em carroças, descreveu sua rotina matinal. Ela descia para uma nascente ou córrego para tomar um banho todos os dias. Ela disse: “Banhei meu rosto e mãos na água fria, escolhi um buquê para a mesa do café da manhã e voltei para o acampamento”.
Toalhas de bar compartilhadas para homens
No Velho Oeste, o conhecimento sobre vírus, bactérias e outros microorganismos era praticamente inexistente. Como os homens frequentavam bares, eles pegavam toalhas penduradas nos ganchos do balcão sempre que precisavam limpar suas barbas ou alguma bebida que derramou. Essas toalhas se tornaram itens comuns, passados de um patrono para o outro, sem pensar em higiene. Dada a escassez de água, ter lavanderia era coisa rara, resultando em toalhas que raramente estavam limpas.
Eles abrigavam uma infinidade de bactérias e se tornavam criadouros de possíveis infecções. O uso compartilhado de toalhas sujas contribuiu ainda mais para a disseminação de vírus e bactérias, destacando o forte contraste das práticas de higiene entre o passado e o presente.
Homens usavam cabelo comprido
Dado o desprezo geral pela higiene pessoal entre os homens no Velho Oeste, não é surpresa que eles prestassem pouca atenção ao cabelo. Na estrada, não havia meios de cortar ou pentear o cabelo, e o tempo era curto para cuidados pessoais. Além disso, o cabelo comprido era preferência pessoal entre os homens da época, com alguns até adicionando tônicos perfumados como óleo de canela às suas madeixas.
No entanto, quando os vaqueiros se aventuraram na cidade, muitas vezes aproveitavam a oportunidade para se lavar. Isso pode envolver um corte de cabelo elegante e um barbear limpo, além de tomar um banho quente, desfrutar de boa comida e vestir roupas limpas.
O oeste selvagem era abatido pelas doenças
Devido à escassez de água e à falta de condições sanitárias, a doença correu desenfreada nas fronteiras da colonização nos Estados Unidos. Surtos de cólera se estenderam ao longo do século 19. Sarah Raymond Herndon fez uma nota quando a doença obrigou o seu povo a fazer uma pausa: “Não há doença no nosso acampamento; é maravilhoso como estamos bem. Vamos ficar aqui e espero que continue assim".
Os nativos americanos também sucumbiram às doenças do homem branco. Um surto de cólera entre os exploradores mórmons matou um número incontável de pessoas que viviam em aldeias onde hoje são estados, territórios e terras privadas do interior dos EUA. O oeste do país era selvagem, então ninguém sabe exatemente quantas pessoas pereceram de epidemias como a cólera naquela época.
Lenços não eram apenas adereços de filmes
Cowboys no velho oeste realmente usavam lenços no rosto por outras razões além de roubar bancos. Por um lado, a poeira era terrível. Nos dias em que as máscaras médicas obviamente ainda não tinham sido inventadas, os lenços tinham que fazer o papel. Elas também protegem a pele das queimaduras solares. Também eram usadas para amarrar o cabelo para trás. Cowboys também usavam em torno do pescoço.
O pano poderia ser empregado para diversos usos. No inverno, protegia dos ventos gelados, no verão, ao redor da cabeça, servia como uma faixa segurando o suor para seu chapéu de caubói. Um lenço também pode estancar uma ferida. Também pode ser usado para assoar o nariz. Enfim, para qualquer viajante, paninhos são indispensáveis.
O novo visual do cowboy
No final do século 19, penteados mais curtos começaram a ganhar popularidade, e até mesmo cowboys corpulentos começaram a abraçar essa nova tendência. A aparência áspera e não barbeada abriu caminho para um visual mais polido e limpo. Foras-da-lei estadunidenses como Jesse James e William "Curly Bill" Brocius tornaram-se conhecidos por seus penteados arrumados e barbas bem cuidadas. Essa transformação foi parcialmente influenciada pela disponibilidade de uma gama crescente de produtos para o cabelo, o que incentivou os homens a experimentar diferentes estilos.
Além disso, a mudança na percepção de higiene desempenhou um papel na formação do visual moderno. Os homens começaram a entreter a ideia de que suas longas barbas e cabelos indomados poderiam potencialmente abrigar germes, levando-os a adotar penteados mais curtos e limpos para manter a limpeza e adotar práticas de higiene mais modernas.
A saúde bucal no Velho Oeste era como nos tempos medievais
Dentistas eram poucos e distantes entre si nos territórios do interior dos Estados Unidos. Os problemas dos dentes eram resolvidos na barbearia ou pelo ferreiro, onde eles simplesmente arrancavam em casa. Alguns caras durões arrancavam seus próprios dentes. Era uma loucura. Extrações acidentais, arrancando o dente errado, eram comuns. Uísque também ajudava na anestesia, aplicando na gengiva ou bebendo o suficiente para não sentir nada.
Embora houvesse apenas três escolas de odontologia nos EUA após a Guerra Civil, o herói ocidental Doc Holliday foi treinado como dentista e atendia na cidade de Dodge, no estado do Kansas. Dizem que era altamente qualificado, mas era um dos poucos dentistas disponíveis no país. Em geral, foram as ferramentas de extração de barbeiros e ferreiros que curaram doenças dentárias no velho oeste. Em média, as pessoas eram desdentadas aos 50 anos.
Cowboys foram atormentados com infecções fúngicas
Os cowboys no Velho Oeste tiveram que lidar com algumas infecções fúngicas seriamente irritantes e desconfortáveis. Uma vez que passavam meses em seus cavalos, sem muita chance de uma boa esfoliação, essas doenças irritantes estavam fadadas a aparecer. As axilas, virilha, nádegas e pés eram os principais pontos para essas infecções atacarem. Imagine a constante coceira e ardência!
Para piorar as coisas, não havia remédios disponíveis, então eles só tinham que lidar com isso e usar ervas medicinais. E se eles não conseguissem resistir à coceira... Bem, isso só piorava as coisas à medida que esses esporos fúngicos se espalhavam ainda mais. Ufa, vamos ser gratos por não termos que lidar com isso hoje em dia!
Cowboys tinham a reputação de cheirar como seu cavalo
Ser um cowboy no Velho Oeste veio com uma desvantagem pungente: o cheiro constante e persistente de esterco. Com acesso limitado a instalações de banho e passando dias a fio expostos ao tempo, os odores do cavalo e de seu cavaleiro inevitavelmente se misturariam. Para piorar a situação, os cowboys eram propensos a desenvolver infecções por estafilococos, por causa de cortes e feridas na pele, que emitiam um mau cheiro desagradável.
Felizmente, essas infecções geralmente não eram fatais, mas eram altamente contagiosas e se tornaram uma parte contínua da vida dos cowboys. Assim, não só os cowboys tiveram que lidar com as condições da estrada e do clima árido, mas também tiveram que suportar os aromas implacáveis que acompanhavam seu estilo de vida aventureiro.
A educação não era comum
Não só as pessoas no velho oeste não tinham educação ou conhecimento de doenças transmissíveis, mas também não tinham esperança de cura. E havia muito mais "diversão adulta" no velho oeste do que a maioria das pessoas supõe. Os bares permitiam que algumas mulheres trabalhassem no entretenimento, dança, servindo uísque e de repente, algo mais. Muitas mulheres se casavam com clientela e fugiam para lugares distantes, ou talvez, com a mesma frequência, apanhavam de cowboys bêbados. Também havia bordéis.
Com uma proporção de 1 para 3, a população de homens superou a de mulheres, criando uma escassez de mulheres que estavam a fim de se casar, e uma maior demanda dos homens por intimidade. As práticas de higiene, ou a falta delas, ajudaram a espalhar todos os tipos de doenças como a tuberculose, que eles chamavam de "consumption". A sífilis era a DST mais comum no Velho Oeste.
Cowboys gostavam de bebida forte
Quanto mais forte, melhor. “Firewater”, ou água de fogo, era um apelido comum para suas bebidas. Faziam de tudo para que sua bebida fosse potente. Para ter certeza, cowboys espalhavam a bebida no ar e acendiam um isqueiro, para ver se pegava fogo. Ou pediam seu dinheiro de volta.
Além de uísque puro, uma bebida preferida pelos cowboys do velho oeste era um coquetel de açúcar queimado, álcool e tabaco de mascar que tinha um teor alcoólico muito elevado. O vinho de cacto era outra bebida popular. Era feito combinando tequila com chá de peiote. Só se pode imaginar como essas pessoas ficavam bêbadas, de formas diferentes do que vemos hoje. Mas, se olhar as estatísticas de mortes em brigas de bar, você pode ter uma ideia.
A comida era abundante no velho oeste
O povo da fronteira ficou sem água potável e higiene básica, mas não havia escassez de alimentos. Búfalos, esquilos, coelhos e outros animais eram caçados e mortos para as refeições. Eles armazenavam estoques de feijão seco, farinha, açúcar e aveia. Alimentos como carne e frutas eram desidratados para servir de comida duradoura para fazer trilhas e longas viagens. Os feijões eram o alimento mais comum para cowboys viajantes.
Os alimentos eram cozidos e servidos no café da manhã e no jantar usando fornos holandeses, frigideiras, panelas e outros dispositivos. Guloseimas especiais incluíam frutas, legumes e uma comida típica chamada "sarsaparrilha". Produtos como milho fresco, tomate, maçã e abóbora eram devorados com gosto.